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A reprodução da população
e a variação da produção e
do consumo de alimentos
É
sobejamente conhecida a tese de Malthus que, no
século XVIII, dizia que o desenvolvimento econômico,
estimulando a fecundidade, levaria a um crescimento da
população em progressão geométrica, o que conduziria
fatalmente a uma crise de subsistência, já que a produção
de alimentos cresceria apenas em progressão aritmética.
Estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que o crescimento do
PIB “mundial” – a soma dos produtos internos brutos dos
países1 no século XX (1900-1987) – cresceu a uma taxa
média de 3% ao ano enquanto a população crescia, como
vimos, a taxas inferiores, de uma média máxima de 2,04%,
nos anos 1960, caindo depois sucessivamente.
1 Exclusive África e alguns pequenos países (OCDE– Angus Madison, 2001).
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