ria da alimentação dos trabalhadores, a entrada da mulher
no mercado de trabalho e os métodos anticoncepcionais.
Vejamos como tais fenômenos se refletem na reprodução
da população na história do capitalismo.
1. 1 A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Há milênios os homens se agrupam. Com a domesticação
das plantas e dos animais eles passam a fazê-lo em lugares fixos dando origem às aldeias. Depois, esses lugares
são cercados para proteger as reservas alimentícias, as
pessoas, o palácio, os locais de culto. De Ur, na Mesopotâmia, a Roma, nestes espaços já se concentram meios de
produção e de troca.
O burgo medieval, que na Europa antecede a cidade capitalista, também realiza, mesmo que de modo incipiente,
tais atividades.
A transição entre o modo de produção feudal e o capitalista não é um caminho de rosas. Ele está juncado de
violência explícita ou implícita. Marx pinta com cores
realistas traços desta transformação na Inglaterra: “Os
expulsos pela dissolução dos séquitos feudais e pela intermitente e violenta expropriação da base fundiária, esse
proletariado livre como pássaros não podia ser absorvido
pela manufatura nascente com a mesma velocidade com
que foi posto no mundo. Por outro lado, os que foram
bruscamente arrancados de seu modo costumeiro de vida
não conseguiam enquadrar-se de maneira igualmente
Evolução histórica da população mundial
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