Caminhos da Vida por Claudio Silva | Page 8

Caminho de amor eterno Quando falo de amor eterno, retorno a minha infância, antes do primário, o convívio com meus avós maternos, minha mãe, meu pai, os meus avós paternos mesmo com a distância era um sentimento muito bom, lembro das madrugadas quando meu pai saia para o trabalho eu acordava pelo menos para escutar o que rolava e voltava a dormir nas madrugadas frias, porque ele trabalhava muito para manter a família, o sentimento era de muito carinho e amor, claro que tinha brigas, e duras que eu recebia e não eram poucas pois lembro bem que eu e meus irmãos éramos terríveis e merecíamos. Lembro que brincava no pátio embaixo do pé de pessegueiro, ameixa, araçá, laranja, limão, uva, parece que tínhamos um terreno imenso, não era, mas muito bem distribuído por pés de frutas e muitas sombras para os dias quentes de verão . Após o almoço era aquela conversa que tínhamos que dormir, tirar uma siesta, nunca fui muito nesse papo, era um briga só, então ia para baixo dos pés de frutas brincar com meus carrinhos de plástico e escutar músicas nas estações de rádios locais. Um pouco mais grande íamos montar patinetes, jogar botão na casa dos amigos, jogar futebol no campo que era bem próximo a casa, andar de bicicleta, ou seja só aparecia em casa para comer tomar banho e dormir, minha mãe ficava maluca, mas realmente tínhamos muitas atividades ainda mais quando chegou a época escolar. 8