06 | Lifestyle
Uma casa
longe de casa
Por: Marta
“Naquela noite, ninguém poderia imaginar o que
estaria para acontecer. Era só mais uma consulta,
após a da semana anterior, para saber ao certo o que
se passava com a sua filha, cujos sintomas, ao invés
de melhorar, agravaram. A médica examina-a, e diz
para a mãe “pois, é o que eu suspeitava, vai ficar cá
internada”.
Foi uma semana, dividida entre casa e hospital, a
almoçar e jantar no refeitório, e a dormir naquele
desconfortável sofá azul, da sala onde a menina estava
internada. Felizmente, apesar de invulgar, a doença
não era grave, e a menina acabou por ter alta uma
semana depois.”
Agora, imagina casos mais complicados, crianças com doenças graves ou prolongadas, que
têm de se deslocar constantemente a hospitais,
que muitas vezes ficam longe das suas casas para
receber tratamentos, ou que se encontram hospitalizadas. Podem ali permanecer dias, meses e
até anos.
Imagina o impacto que uma situação dessas
pode causar na vida familiar dessas crianças e
o estado psicológico dos familiares que passam
a “viver” no hospital, a observar todo o tipo de
situações que ali decorrem, muitas vezes dormindo em cadeiras, mal se alimentando, só para
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