Entrevista | 47
Os Fingertips estão de volta e em
grande! Out of Control é novo single
e não tarda está nas bocas do mundo.
A Blogazine teve o privilégio de entrevistar a banda e conta-te todas
as novidades.
Sydney e Toronto.
Blogazine: Para os nossos leitores
que não vos conhecem (ainda que
nos pareça quase impossível), quem
são os Fingertips?
F: Entrar para os Fingertips foi a coisa
mais inesperada da minha vida! Mas foi,
ao mesmo tempo, a mais mágica. Não é
todos os dias que uma fã vira a vocalista
da banda, não é? É neste momento que
acreditamos que tudo pode acontecer!
E, claro, fui bem recebida. Com tudo
aquilo a que uma verdadeira estrela tem
direito: numa semana lançamos uma
música, a “Simple Words”, e duas semanas depois subimos ao palco do Rock in
Rio. Que poderia eu pedir mais?
Foi incrível. E cinco anos depois, já viajei
pelo mundo a fazer o que mais gosto:
cantar!!!!
B: (pergunta para a Joana) Joana,
como é integrar um projeto destes?
Foste bem acolhida? Sentes-te integrada? (fala-nos um pouco da tua
experiência)
Fingertips: Os Fingertips são a combinação perfeita entre duas pessoas completamente diferentes, com personalidades
bem distintas, mas que encontram um
ponto de encontro na paixão pela música. Na vontade de se ser músico, de
subir aos palcos e de se exprimir sob a
forma de canções.
O Rui, no seu jeito misterioso, é o compositor das músicas. Sobe ao palco para
fazer riffs de guitarra num baixo e melodias incríveis na guitarra.
Eu escrevo as letras das canções e adoro
juntar-me aos fãs. Adoro conversar com
eles, saber o que eles acham e quais as
mil e uma formas que eles encontram
para viver as nossas músicas.
E isto faz de nós aquilo que somos, os
Fingertips!
B: E para os rapazes, como foi ter
uma nova vocalista mulher? Mudou
alguma coisa?
F: É verdade que as mulheres têm variações emocionais a uma média de 36548
moods por dia! Mas também é verdade
que são uma força da natureza. E a Joana, quando entrou para os Fingertips,
entrou exatamente dessa forma: super
determinada a ser aquilo a que lhe estava a ser dada a oportunidade de ser. Foi
muito bom para a banda esta mudança!
B: Quais as principais diferenças entre os Fingertips de hoje e o anterior
projeto?
F: Não colocaria as coisas nesses termos, como se houvesse um antes e um
depois altamente compartimentados,
uma vez que o Rui sempre foi o músico
compositor da banda. Portanto, o DNA
da banda permanece inalterado desde o
início.
No entanto, posso acrescentar apenas
que os Fingertips de hoje já voaram de
Tóquio a Los Angeles para gravar uma
música. Já subiram aos palcos de Singapura, Amesterdão, Brighton e Nova Iorque. Filmaram um vídeo em Shanghai e
mostraram as suas musicas também em
B: O Zé Manel era uma figura importante para a banda. Como reagiram
os fãs à saída dele?
F: Reagiram como qualquer fã de uma
banda poderia reagir: ficaram tristes, ao
princípio. Mas, como tudo na vida, foi
algo passageiro e a curiosidade em conhecer as novas musicas acabou por ser
maior.
b