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B: O teu blogue tem um nome muito curioso. Diz-nos, de onde surgiu e o que significa
Phantanilus?
B: És tu que te encarregas todos os meses do
horóscopo que consta na revista. Quando é
que descobriste o Tarot?
M: Excelente pergunta! O nome Phantanilus
tem uma história engraçada por detrás. O nome
surgiu inspirado numa das sagas de histórias
que ando a escrever, a saga “Sombras da Luz”.
O primeiro volume, “Sombras da Luz - Despertar”, fala-nos de um local chamado “Oceanum
Phantanilum”. “Phantanilus” começou a surgir
assim. “Phanta” neste caso significa Fantasma
ou Fantasia e “Nilus” refere-se ao Rio Nilo, no
Egipto. Assim, podemos dizer que o nome do
blogue será “A Fantasia do Nilo” ou “o Fantasma do Nilo”.
M: Tudo começou quando eu tinha 14 anos.
Nessa altura, depois de ver um filme onde se
falava das linhas das mãos (Quiromancia), eu
cheguei à escola no dia seguinte e pedi a mão de
uma colega, para lhe ler. Qual o nosso espanto,
quando tudo aquilo que eu ia dizendo era verdade! Quanto mais eu lia, mais interessantes as
leituras se tornavam. Inicialmente lia apenas as
3 linhas principais, mas rapidamente consegui
ler todas as linhas da mão, indicando por vezes
situações bastante graves. Mas não se assustem,
também já li imensas coisas boas, que se tornaram realidade! (risos)
Quanto ao Tarot, o meu primeiro contacto com
ele foi aos 15 anos. Uma prima minha, fascinada
com o sucesso que eu tinha com as leituras das
mãos, ofereceu-me de prenda aquele que foi
o meu primeiro baralho de Tarot. Aprender a
ler o Tarot é algo mais ou menos fácil. O difícil
é realmente conhecer o significado de todas
as 78 cartas e saber adaptá-las às perguntas de
quem nos procura. Um bom tarólogo, além de
saber interpretar as cartas, tem de ter noção da
grande responsabilidade que tem, quando alguém o procura. Saber ver o Futuro, é, por isso
mesmo, uma arte!
O Len também gosta de usar gorro! Nesta foto, Len e
Mikel observam um rio, perto da casa de Mikel.
B: Há algum sonho de infância que ainda
hoje mantenhas? Algum objectivo.
M: Em criança eu gostava de brincar de apresentador das notícias. Fazia entrevistas imaginárias
e emissões de rádio com um leitor de cassetes,
sendo que este tinha alguns efeitos especiais.
Tinha uma grande paixão por um conto infantil,
chamado “Raposinho”. Em 2012, eu escrevi um
Conto Infantil, dedicado em especial às crianças
com Necessidades Educativas Especiais, chamado “O Raposinho Faísca”. Foi um sonho tornado
realidade.
Quanto a objectivos, creio que aos poucos, vou
alcançando os sonhos de infância que ainda
tenha por realizar. Entrevistar pessoas famosas
já o faço há algum tempo e é um prazer e uma
honra para mim. Fazer emissões de rádio também! Em breve abrirei a Phantanilus FM, lá no
blogue! Mas ainda existem sonhos e objectivos
por realizar!
B: Abordando agora um pouco o tema da
revista deste mês, fala-nos da tua infância,
há algum momento que recordes particularmente?
M: Eu tive uma infância um pouco diferente da
maioria das crianças. Eu fui criado pelos meus
avós, indo passar os fins-de-semana casa dos
meus pais. O meu avô era muito controlador
e não me deixava ir para a rua brincar com as
outras crianças da minha idade, pelo que cedo
comecei a ler livros e enciclopédias, em especial
ligadas à Natureza e ao Corpo Humano. Gostava
muito de “ensinar” o meu cão, as plantas do
quintal dos meus avós sobre aquilo que ia lendo
e aprendendo! Às vezes, até me punha a contar
histórias, algumas inventadas por mim, ao meu
cão, que se deitava à minha beira, para ouvir!
(risos)
Existe um momento do qual me recordo particularmente – aos 8 anos, os meus pais deram-m