Indigo?
A.D.: Sou uma leitora assídua da Indigo e quando li sobre a sua ideia achei-a de
imediato bastante promissora e gira. Por isso, para fazer parte do projeto, enviei-lhe um
email com o porquê de querer fazer parte da revista. De imediato recebi uma resposta
da sua parte para me convidar para ser sub-diretora. Confesso que ao início hesitei. Não
queria comprometer-me com algo que achava que não tinha capacidade para cumprir,
uma vez que o tempo para mim é muito escasso. No entanto aceitei o desafio e estou a
gostar imenso desta aventura. Admiro muito a capacidade de gestão da Indigo e acho-a
uma verdadeira líder, porque não é fácil lidar com as críticas e ela tem-se mostrado muito
forte.
E.B.: O tema desta edição é o Verão e isso leva-nos a ter que te questionar se tens
alguma aventura de Verão que nos queiras contar?
A.D.: Ao início achava que o meu namoro fosse uma aventura de verão, mas hoje é
muito mais que isso, por isso não tenho nada...
E.B.: Então queres contar a vossa história? Esse tal amor de Verão?
A.D.: Tudo começou na Internet. Éramos miúdos e naquela altura eu falava com
imensos rapazes, tinha amigos em todo o lado, mas com o R. era diferente. Sentia necessidade de estar sempre a falar com ele, e ficava preocupada quando não me respondia.
O grande problema? Ele era do Algarve e eu de Lisboa.
Depois de andarmos a falar durante uns meses, numa noite ele disse-me: amanhã vou
ver-te. Eu fiquei super eufórica. Ele ia acordar às 4 da manhã para me vir ver... E assim foi!
Combinámos em Lisboa e cheguei um bocado atrasada. Não sabia como o devia cumprimentar. Acabou por ser com um abraço. Nesse mesmo dia ele pediu-me em namoro.
Não estava pronta para ter um namoro à distância e não me sentia nada preparada mas
havia qualquer coisa nele.... Aceitei.
Ele arranjou trabalho para me vir ver várias vezes e na passagem de ano fui passar uns
dias com ele e amigos ao Algarve. Foi tão difícil convencer os meus pais... Tinha uns 18 ou
19 anos. No ano a seguir ele decidiu vir estudar para Lisboa e desde então tem sido mais
fácil, pois com o tempo tem-se tornado cada vez melhor. Afinal, crescemos muito juntos.
E.B.: E a partir daí calculamos que uma ida à praia ou à piscina ou qualquer outro
passeio tenha outro brilho se for com ele... Mas há sempre algo mais que faz falta para
animar o dia. Queremos então saber como seria um dia de verão perfeito, para ti?
A.D.: Para mim um dia perfeito é passado na cama, com os pés ao sol. Eu contento
me com pouco, mas claro, adoro passear! Um dia perfeito é, basicamente, o que faço nas
férias: manhã na praia; almoço numa varanda; tarde na piscina; jantar numa esplanada; e
à noite um passeio e uns copos. Outro dia perfeito seria passado num parque aquático,
eu sou pior que as crianças e deliro completamente!
E.B.: Nota-se que és alguém que luta muito pelos seus sonhos. Planeias muito a
tua vida ou deixas que a vida siga o seu próprio rumo?
A.D.: [