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@COLETIVO ROLÊ 5 “ São um coletivo de arte e tem em sua essência documentar as entranhas da ci- dade. O submundo urbano é a o disparador da poética do Rolê. Pessoas e lugares invisíveis retratados à noite adquirem novos significados sob a lente do coletivo.” Eles se reúnem “do nada”, mas precisa ser “de noite”. Afinal, a agitação do dia não daria espaço para este momento sem medo, com os olhos bem abertos. Eles saem em grupos, levam equipa- mentos caros, andam por ruas estreitas e mal iluminadas. Sem proteção alguma, são curiosos, sem pressa... Param, se sepa- ram, olham e num milésimo de segundo, um click. O momento que não volta mais, a tragada no cigarro, o olhar de espanto, o sorriso sem dentes, o beijo, o abraço, as pedaladas, as luzes dos arranhas céus, a fumaça dos carros, a névoa, um emaranhado de coisas, tudo está captado nas lentes do Coletivo Rolê. Eles são fotógrafos apaixona- dos pela cidade, mais precisa- Por: Marta Muniz mente pelo centro, e qualquer pessoa ou coisa podem se tornar protagonis- tas de suas lentes. Depois de dez anos, eles decidiram abraçar mais pessoas. Convenhamos que o rolê é bom quando tem a gale- ra “junto e misturado”. “O Rolê é uma maneira de estar na cidade, de viver a cidade, de ver as pessoas e suas rela- ções, de enxergar as narrativas e saber ouvi-las.” Diz participante. Quer dar um rolê? Acesse aqui: www.facebook.com/ColetivoRole/