moda regional, a estilista se juntou
ao Grupo de Bordadeiras Fazendo
Arte de Ipatinga, uma cooperativa de mulheres que enxergam no
bordado uma nova forma de vida.
No fim da
década
de 70, o
Patricia Moura
cenógrafo dedicou-se a
uma série de viagens pelo
Nordeste brasileiro, o que
lhe proporcionou um contato mais direto com o povo
e com suas diversas formas
de produção artesanal.
Trabalhando juntas, elas deram
uma nova roupagem aos tecidos
descartados pela Provest Fábrica de Uniformes, aplicando técnicas desenvolvidas em suas oficinas
e realizando um intercâmbio de
informações com a estilista e sua É neste período que sua vishistória.
ita pelo Mercado São José,
do Recife, lhe rende o priComo inspiração para o desen- meiro contato com os tecivolvimento deste projeto, a estilista dos “carne seca”, produtos
se baseia na obra do artista plásti- de rejeito industrial, utico, arquiteto e cenógrafo Flávio lizados para a limpeza das
Império. Império trabalhava a es- máquinas de impressão da
cassez de recursos como possibili- indústria têxtil e que por
dade criativa, o que influencia di- isso ficavam manchados e
retamente Vanuza em seu projeto. borrados com tinta escorrida.
Fotos Eduardo Galetto e Ricardo Alves
Vanuza Barbara