Heloíza de Aquino Azevedo,
Comissária de Salões Internacionais
que representa a artista ilheense na
Europa, diz que “Jane Hilda, pintora
naif, retrata em seu trabalho a fantasia, sentimentos singelos e sonhos
em cores alegres e traços marcantes.
Na maioria das vezes, os trabalhos de
Jane representam o seu entorno, suas
raízes culturais, histórias, memórias
e suas vivências tanto no real como
no imaginário”. Para ela, “somente
comentar ou somente ler sobre os
trabalhos de Jane Hilda Badaró não
basta, é necessário observar de perto, é preciso enxergar com olhos de
criança e sentir com o coração que
de quem já vive há 90 anos”.
Heloíza de Aquino levou, nos últimos dois anos, a arte de Jane Hilda
por três exposições em Paris, duas
delas no Carrousel Du Louvre, uma
na Galeria Art & Events, e também na
Itália durante o Festival Dois Mundos em
Spoletto, e na Alemanha/Wesel. Relata
que foi numa loja de Paris colocar moldura na obra “Portal da Paz” quando um
pintor parisiense, com os olhos vidrados
na tela, em silêncio a observou com ares
reflexivos, e lhe perguntou se era um Chagall. “A obra de Jane Hilda, uma