público (também assaltado
em seus cofres pela medicina
privada e seus preços estra-
tosféricos), são centenas, são
milhares, no dia a dia incon-
táveis, vítimas de todas as
idades e cores, mas todas são
inaceitáveis. Esta é a conta da
vida e morte de quem vai viver
e de quem vai morrer. Simples
assim, como todo o horror
provocado
pelo
Estado,
sempre, interminável, crimi-
noso, o horror que nunca
cessa...
Números factóides
O problema destes núme-
ros não é de estatística, é de
sua
não
veracidade
no
cômputo geral do atendi-
mento prestado pelo SUS.
Estamos falando, primeiro,
de um atendimento de quali-
dade, segundo de procedimentos integrais, resolutivos. Por
exemplo, a assistência prestada pelo SUS na média e alta comple-
xidade não passa de 40% da demanda e necessidade real dos
pacientes. Na área da oncologia, os 100% do tratamento exigido
por estes agravos, nos mais complexos, só atende a 40% dos
100% dos pacientes. São números redondos, sim, mas sem
correspondência real com o SUS real.
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Luis Mir