40º ANIVERSÁRIO FESETE INFOFESETEESPECIAL | Page 7

40 Anos FESETE 40 anos na sindicalização e organização dos trabalhadores; de luta na negociação e defesa da contratação colectiva sectorial; na defesa dos sectores por melhores salários, melhores condições de vida e de trabalho, mais justiça social, por uma vida digna! Em 2008 face ao agravamento da situação social em algumas regiões do País, a FESETE e os Sindicatos aprovaram um documento com um conjunto de medidas de emergência de apoio às empresas em dificuldades e aos trabalhadores na situação de ameaça ou já no desemprego, o qual foi apresentado ao Governo e associações patronais numa reunião tripartida, mas sem resultados concretos até ao final de 2008. Contrariamente às posições e propostas assumidas enquanto partido da oposição, o Partido Socialista deu o dito pelo não dito e continuou a sua ofensiva na desregulação das relações de emprego, da alteração das relações de força entre o capital e o trabalho, através das suas propostas de revisão do Código do Trabalho, nomeadamente, dos conteúdos das normas da caducidade dos CCT’s, do princípio do tratamento mais favorável e do aumento dos instrumentos de flexibilidade ao dispor do patronato. Num ano de elevada conflitualidade social ao nível nacional e de ataque à organização sindical dos trabalhadores, em resultado da aplicação de políticas neoliberais, participamos activamente nas várias Jornadas de Luta da nossa Confederação, quer em Lisboa, quer ao nível regional. 2009 de relevar a realização do 10º Congresso da FESETE em 23 de Janeiro de 2009, o qual aprovou um Programa de Acção, uma Resolução Político Sindical e elegeu uma nova Direcção Nacional renovada e rejuvenescida com o objectivo de garantir uma transição geracional. A crise financeira internacional que atravessou todo o ano de 2009 com consequências profundas na economia real do País e nas ITVC é o resultado das políticas neoliberais que levaram à acumulação de elevadas fortunas nas mãos de uma minoria através da especulação financeira em detrimento da economia real. Em resultado os postos de trabalho continuaram a cair e mais trabalhadores foram para o desemprego. Este contexto internacional de crise teve consequências nos resultados da negociação colectiva. A maioria das associações patronais do sector, cinco, utilizando diversos argumentos falaciosos boicotaram a negociação de cinco CCT’s de que resultaram prejuízos para uma parte dos trabalhadores, cujos salários estagnaram em 2009. Foi no entanto ainda possível negociar os CCT’s do Vestuário, Têxteis-Lar e ANIL, e Curtumes, tendo a maioria dos trabalhadores melhorado o seu poder de compra. CASA SINDICAL T.V.C. Avenida da Boavista, Nº 583 – 4100 – 127 PORTO [email protected] – portal: http://fesete.pt/portal/ Organização sindical sectorial da CGTP-IN e Filiada na Federação Europeia - IndustriaLL